O Presidente da República, João Lourenço, considerou esta sexta-feira, 29, a diversificação da economia como sendo uma das únicas formas de reduzir os preços dos produtos alimentares e o aumento da produção interna de bens e serviços.
Na sua mensagem de fim de ano, João Lourenço disse que o Executivo tudo tem feito para atenuar as desigualdades ainda existentes e proporcionar a todos os angolanos condições de vida mais dignas, com os programas de fomento da produção agropecuária e pesqueira para aumentar a oferta de bens de grande consumo.
O estadista ressaltou a importância da família como base da sociedade que deve merecer por parte de todos um cuidado constante extensivo aqueles que vivem com mais dificuldades.
O Chefe de Estado referiu que continua a apostar seriamente em investimentos na área social, com a construção de unidades hospitalares de diferentes categorias, infra-estruturas escolares para diferentes níveis de ensino, assim como na formação e admissão de profissionais da saúde e da educação e ensino com as competências requeridas ao bom funcionamento dos referidos sectores.
“Estamos igualmente a aumentar a oferta de energia e água potável para as populações e diferentes indústrias e a melhorar e expandir a rede rodoviária e ferroviária nacional, para além do investimento público na construção das chamadas centralidades, temos vindo a promover políticas de fomento para auto-construção dirigida com vista a garantir uma melhor qualidade de vida aos angolanos”, avançou.
O Estado, lembrou, continua a ser ainda o grande empregador, sobretudo no sector da saúde, educação e ensino, mas que com a diversificação da economia vai surgir um grande parceiro empregador, nomeadamente o sector empresarial privado, para além do auto-emprego resultante da formação técnico-profissional ministrada aos jovens pelos vários programas existentes.
O estadista conta com o empenho e trabalho dos cidadãos, com a sua participação activa no processo produtivo e em todos os sectores vitais da sociedade para se fazer de Angola um país de oportunidades para todos.
Reiterou o compromisso com a paz e a reconciliação nacional, condição fundamental para o desenvolvimento económico e social e a prosperidade do país.
Apresentou sentimentos de pesar a todos que durante o ano de 2023 perderam entes queridos, bem como desejou sinceros votos de muita saúde, paz e concórdia em todos os lares e a esperança de um novo ano com a fé redobrada de um futuro melhor para todos.
“Para este novo ano que começa, nossos corações estão com todos os povos do mundo vítimas da fome e da miséria, das doenças, dos preconceitos raciais, das calamidades naturais resultantes das alterações climáticas, mas sobretudo das vítimas das guerras e dos conflitos armados que proliferam pelo mundo”, realçou.