O secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, apelou, sábado, na cidade do Sumbe, província do Cuanza-Sul, à participação de toda a sociedade no Censo da População e Habitação 2024.
Ao discusar na abertura do seminário de capacitação sobre o Censo Populacional e Habitação 2024, que arranca a 19 de Julho, Nuno Albino exortou a sociedade a contribuir no fornecimento dos dados que os operadores censitários irão solicitar, através de um inquérito.
O governante reconheceu que a operação será difícil, tendo em conta os vários obstáculos previstos no seu percurso. “É importante juntar sinergias e envolvermo-nos todos para o êxito de mais um programa de interesse nacional”, disse Nuno Albino que, ainda assim, se mostrou confiante no sucesso da operação, dada a postura digna do povo angolano manifestada em diversas circunstâncias.
Importância dos jornalistas
O secretário de Estado voltou a destacar a importância dos jornalistas no êxito do Censo Geral da População e Habitação.
Nuno Albino defendeu a inclusão dos jornalistas no processo de divulgação da mensagem sobre o Censo. Disse ser necessário que os jornalistas, através dos meios disponíveis, se empenhem na divulgação dos factos decorrentes do processo.
“Os jornalistas, enquanto comunicadores, são chamados a produzir informações que incidam na sensibilização, mobilização das populações, e comunicar com transparência, rigor e isenção, como via para consciencializar as populações para a sua adesão ao processo”, advogou.
O Seminário de Capacitação sobre o Censo Geral da População e Habitação 2024 é dirigido aos profissionais da comunicação social, órgãos de defesa e segurança, comentaristas, analistas, fazedores de opinião e influenciadores digitais, membros da sociedade civil, autoridades tradicionais e religiosas, bem como a membros do Instituto Nacional de Estatística.
Para Nuno Albino, a acção formativa constitui uma oportunidade para os participantes terem os conhecimentos sobre os procedimentos do Censo, a fim de estarem dotados de matérias relacionadas com o processo, e poderem esclarecer a sociedade.
Além dos jornalistas e comunicadores, assinalou, o processo censitário vai envolver, também, as autoridades tradicionais e igrejas, como matriz dos valores morais e cívicos, pela responsabilidade que ostentam nas comunidades e pelo simbolismo público e respeito que têm junto das populações.