Duzentos mil milhões de Kwanzas é o valor que o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) tem disponível para financiar projectos sustentáveis e alavancar a produção de bens essenciais para a população.
A banca vai conceder aos seus clientes o montante máximo da Linha de Apoio a projectos sustentáveis (LAPS) até 200 milhões de kwanzas, com um prazo de operação até 10 anos, um período de carência de 12 meses e uma taxa de juro até 10 por cento.
A informação foi prestada hoje, em Caxito, província do Bengo, pelo Administrador do FGC, Eduardo Mohamed, durante o fórum provincial de garantia e Crédito que permitiu divulgar as linhas de garantias disponibilizadas pela instituição.
O responsável informou que o fundo tem a missão de criar as condições objectivas para assegurar a participação dos empresários na diversificação da economia através da emissão de garantias públicas para os sectores produtivos.
“Pretende-se tornar o financiamento célere para mitigar alguns desafios que o país atravessa como a pobreza, a inflação, o desemprego e aumento das importações de alimentos”, sublinhou.
Com a execução desta iniciativa, maior atenção será dada às famílias camponesas, aos micros empreendedores, às pequenas empresas e as cooperativas agrícolas que representam mais de 70 por cento da produção de alimentos, referiu.
A governadora provincial do Bengo, Maria Antónia Nelumba, lembrou que o Executivo aprovou, em 2023, as medidas de estímulo à economia e de dinamização do seu potencial, para garantir a segurança alimentar e o crescimento económico do país.
A governante apontou o aumento da produção nacional, o apoio ao sector empresarial no acesso ao financiamento, a simplificação e alívio tributário e a melhoria do ambiente de negócios como acções interdependentes e estruturadas para o alcance das medidas anunciadas.
A burocratização da banca foi apontada como um dos principais empecilhos na cedência ao crédito no país.