Há sensivelmente 38 anos, o Executivo angolano já tinha essa visão holística tendo criado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário – FADA, que disponibiliza linhas de créditos adaptadas às reais necessidades dos agricultores familiares, incentivando o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a melhoria da renda.
Por: Edson de Sousa Manexi – Jovem ao Serviço da Nação.
Há muito tempo que não escrevo um artigo de advocacia a favor de quem quer que seja, em função da minha plena dedicação à agricultura, apoiada à célebre máxima, enunciada por Dr. António Agostinho Neto, de a “Agricultura ser a base, e a indústria o factor decisivo para o desenvolvimento”.
Bem, a Agricultura é acima de tudo um dos sectores económicos que mais emprega pessoas, que mais incentiva a inovação tecnológica e a digitalização. É também a nossa saída airosa da pobreza.
Há sensivelmente 38 anos, o Executivo angolano já tinha essa visão holística tendo criado o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário – FADA, que disponibiliza linhas de créditos adaptadas às reais necessidades dos agricultores familiares, incentivando o aumento da capacidade produtiva, a geração de empregos e a melhoria da renda.
Além disso, o FADA, visa melhorar a qualidade de vida dos agricultores fomentando a mecanização e a literacia da população agrícola com fito de quebrar as barreiras que impedem o país de resgatar a velha mística de termos sido um país auto-suficiente em todos cultivos, com raras excepções.
A guerra que perdurou 27 anos, foi responsável pela interrupção deste ciclo. Com o fim da mesma, em 2002, e o regresso funcional de algumas instituições financeiras aqui fazendo referência ao FADA, registou-se um aumento do cultivo em todo o país.
O esforço evidenciado pelo FADA, na simplificação dos processos de acesso ao crédito agrícola por parte das famílias, teve envolvimento directo para que Angola alcançasse a marca da auto-sustentabilidade em seis produtos alimentares, nomeadamente a Mandioca, Batata-doce, Banana, Ananás, Ovos e a carne de Cabrito.
Estes resultados não são confortáveis para o Executivo nem tão pouco para os angolanos. Desta feita, o Executivo vai investir 85 mil milhões de kwanzas em agricultura familiar no âmbito do Programa de Aceleração da Agricultura Familiar e Reforço da Segurança Alimentar para o período de 2023 a 2024, a ser integrado ao plano estratégico do FADA.
A pergunta que não se quer calar é a seguinte: teria o FADA, conseguido esta proeza se o que elenca aquele portal fosse verdade?
R: claro que não!
Aquele portal, deixou-se levar pelo mar turvo da desinformação. A divulgação de notícias falsas, conhecidas como fake news, pode interferir negativamente na vida de qualquer organização. Por tanto, o FADA, apoia independentemente do nível social da pessoa singular ou colectiva.
Se olharmos para o repertório do FADA, sobretudo um pouco mais para cima, veremos que, foi com este corpo Directivo de jovens, que o FADA, conheceu a modernização apostando na mecanização ligeira de agricultura familiar, através de tractores e motocultivadores. Outrossim, o prazo de resposta às solicitações de financiamento encurtaram-se, as burocracias foram mitigadas, a interação entre a marca e o público é uma métrica que pode ser medida pelo engajamento do departamento de comunicação e marketing nas redes sociais e, em outros meios de comunicação.
As concessões de crédito à produção aumentaram, os números são animadores, os prognósticos fornecem uma avaliação optimista. Pelo que sabemos, novos produtos estão a caminho, nesta ordem de ideia, sinto-me confortável para dizer que, mais uma vez Sua Excelência Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, apostou na juventude angolana abnegada, comprometida com a prossecução do interesse.
O dito pelo não dito naquele portal, fica o não dito por dito. Aquele FADA, descrito por aquele portal, é um espectro do real. Os agricultores devem continuar a procurar o FADA que é uma realidade, e o FADA deve continuar a fazer o seu lindo trabalho.
COM TRABALHO E DISCIPLINA, CONQUISTAREMOS A NOSSA INDEPENDÊNCIA ALIMENTAR