A província do Cuanza-Norte registou 250 mil casos positivos de malária em 2023, mais 75 mil em relação ao ano de 2022, informou a directora do Gabinete local da Saúde, Filomena Wilson.
De acordo com a responsável, no período em referência 350 pessoas faleceram por conta da doença e no primeiro trimestre do ano passado já tinham sido registados mais de 100 mil casos positivos de malária naquela circunscrição.
Para a especialista em Saúde Pública, o foco principal das Administrações Municipais para mitigar este fenómeno é o combate aos mosquitos, o que fará com que se reduzam o número de picadas do insecto.
“Acredito que quantos mais mosquitos houver, maior é probabilidade de casos positivos de malária”, sublinhou.
Filomena Wilson explicou, igualmente, que os fármacos para o tratamento da enfermidade são fornecidos pela USAID que abastece directamente as unidades sanitárias de menor dimensão nos municípios, enquanto a SECOMA, sob orientação do Ministério de tutela, atende na sua maioria os hospitais a nível provincial e municipal.
Frisou, ainda, que no Cazengo há escassez de remédios para o tratamento da malária devido à densidade populacional e ao atraso nas quotas financeiras para a compra dos medicamentos por parte dos espaços sanitários orçamentados.